O Projeto

O Projeto Disultura de pesquisa e interatividade musical foi idealizado pelo Departamento de Pesquisa e Planejamento da Fundação Artístico-Cultural de Betim através de diálogo com discotecários, DJs e colecionadores que se dedicam a formar uma vasta e diversificada coleção de música brasileira e estrangeira, exclusivamente prensadas em vinil.
O Discultura disponibilizará sua pesquisa ao público através eventos, festivais, encontros e contatos com os colecionadores apresentando seleções diversas em diferentes gêneros da música.
Serão apresentadas raridades de grandes nomes da música, além de clássicos em versões inusitadas e vários ritmos através de audição e uma pesquisa histórica de formação dos estilos em questão além de técnicas de conservação, arquivo e restauração.
A idéia deste projeto teve início através de demandas da sociedade civil, já passando por um período de busca de identidade e chegará ao formato que os frequentadores das audições propuserem a cada audição do projeto podendo tornar-se uma rica fonte de pesquisa histórica musical.
Os momentos de encontro no DISCULTURA proporcionarão a oportunidades de músicos em formação apresentarem seus trabalhos, levando ao público os clássicos de seus respectivos repertórios e as novidades dos últimos vinis adquiridos.
Os diversos repertórios do vinil serão vinculados à pesquisa musical conjunta realizada no Brasil e outros países, abordando nomes de diversos gêneros e movimentos no intuito de buscar um caminho que não seja óbvio a fim de quebrar preconceitos, resgatar a música brasileira, do mundo e integrar pessoas que gostam da cultura do vinil.
Com vastas coleções de vinis que usuários e músicos de Betim possuem, o DIZ CULTURA pode direcionar a sua apresentação de acordo com o projeto do qual participam, fazendo, por exemplo, noites de temas de cinema, jazz, blues, instrumental, rock ou regional.
Há que se fazer um trabalho, sobretudo, voltado à literatura em parceria com a Biblioteca Municipal e com escolas onde possamos fomentar o debate e buscar meios de interação de forma transversal entre os diversos segmentos da cultura e educação.
Algumas gravadoras e artistas que lançam seus trabalhos em vinil recorrem a empresas estrangeiras, sobretudo européias. Por outro lado, companhias de grande porte como a DeckDisk, dona do passe de artistas como Nação Zumbi e Pitty, já estudam a possibilidade de importar maquinário e instituir uma fábrica própria para lançar álbuns de seu elenco.
As ambições são baseadas em números concretos que indicam o interesse do público pelos vinis. Segundo estimativas da Livraria Cultura, que trabalha com LPs importados, nos últimos dois meses foram vendidos aproximadamente 500 unidades dos discos. Artistas como Marcelo Takara, Caetano Veloso e Los Hermanos já colocaram versões limitadas em vinil de seus discos e obtiveram boa resposta entre os consumidores. (FONTE: www.nominuto.com )

OBJETIVO
 Perpetuar a cultura do disco de vinil.
 Aglutinar colecionadores de vinil, que estão com seus acervos guardados em casa sem oportunidade de audição coletiva.
 Aderir o disco vinil nas programações musicais da cidade de Betim.
 Proporcionar ao cidadão betinense uma nova possibilidade de ter acesso à arte, ampliando sua percepção musical e a interatividade com outros formatos do produto musical.
 Contemplar o público com troca de informações sobre como construir e preservar acervos pessoais de vinil.
 Permitir acesso a novos acervos, estilos musicais e técnicas de produção.
 Fomentar lazer e entretenimento juntamente com formação cultural e cidadã.
 Através de parceria com a Educação apresentar às novas gerações outras linguagens, a evolução do produto musical e sua relevância histórica e musical.
 Em parceria com a Saúde buscar outras possibilidades de convívio e bem estar.